Rochas magmáticas
As rochas magmáticas resultam da solidificação do magma. O magma consiste numa mistura de
materiais fundidos e gases, sujeita, em profundidade, a elevadas temperaturas e
pressões.
As rochas que se formam no interior da crosta, chamadas intrusivas ou plutónicas, arrefecem lentamente
e por isso possuem cristais bem visíveis.
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Fig.1 Granito |
As rochas que se formam à superfície, chamadas extrusivas ou
vulcânicas, arrefecem rapidamente e por isso não possuem cristais visíveis a
olho nu.
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Fig.2 Basalto.
Rochas metamórficas
As rochas metamórficas
são, essencialmente, o resultado da ação de fatores de metamorfismo, como a
temperatura e a pressão, sobre rochas
pré-existentes.
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Fig.3 Xisto
Rochas
sedimentares
As rochas sedimentares formam-se a partir de rochas
pré-existentes, por um processo que decorre em varias fases:
Meteorização – as rochas sofrem alterações do ponto de vista
físico (meteorização física) ou químico (meteorização química).
Erosão – atua sobre as rochas pela ação dos agentes erosivos
removendo os sedimentos.
Transporte – os sedimentos sofrem transporte, pelas
correntes da água ou do vento, para locais distanciados.
Deposição – quando as condições do meio são propícias, os
sedimentos sofrem deposição, podendo depositar-se juntamente com eles restos de
organismos.
Diagénese – transformação dos sedimentos numa rocha
sedimentar.
Fig.4 Arenito
Reflexão: na minha opinião, as rochas são muito importantes
porque possuem algumas das características que nos permitem recuar no tempo e
deduzir as condições ambientais que terão estado na sua origem.
As rochas sedimentares registam características da
superfície terrestre quando se formaram.
As rochas magmáticas extrusivas ou vulcânicas permitem
determinar a localização de antigos vulcões que se extinguiram.
As rochas metamórficas deformadas permitem inferir as
condições de pressão e temperatura dos locais onde se formaram.
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